Por "José Esteves"
" Eis-me aqui Mar infinito
Imensidão tão longe e tão perto de mim
Te contemplo e sorrio
e te quero abraçar,
mas tu foges e voltas e riste-te
da minha pequenez
Mas mesmo assim, ó Mar infinito,
te contemplo e sorrio
porque tu vais e voltas e eu,
fico aqui a Sonhar."
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
INTERLÚDIO
No interlúdio...
Um café... uns "amassos".
Escrevo um poema, pinto uma tela,
sinto à minha volta, os teus braços...
No interlúdio...
há um perfume que me embriaga
que me faz sorrir... sonhar...
e que a minha alma afaga...
No interlúdio
há uma chama sempre acesa,
uma taça de vinho sobre a mesa,
um desejo que perdura...
No interlúdio
entre nós existem laços
percorro com os dedos, teus traços
Oiço o som dos teus passos,
No interlúdio...
Um café... uns "amassos".
Escrevo um poema, pinto uma tela,
sinto à minha volta, os teus braços...
No interlúdio...
há um perfume que me embriaga
que me faz sorrir... sonhar...
e que a minha alma afaga...
No interlúdio
há uma chama sempre acesa,
uma taça de vinho sobre a mesa,
um desejo que perdura...
No interlúdio
entre nós existem laços
percorro com os dedos, teus traços
Oiço o som dos teus passos,
No interlúdio...
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
NAS ONDAS DO TEU MAR
Estou dividida... entre a terra... e o mar
Mas fico aqui, nesta inércia, a sentir na face... o vento...
Quero deixar-me ir nas ondas do teu mar
Mas não posso avançar nesta corrente
...
E sobre o mar, gaivotas rasgam o céu...
O sol, cor de fogo, põe-se, na outra margem
e neste impasse... nesta indecisão...
não embarco... esquecida de mim, nesta viagem...
Mas fico aqui, nesta inércia, a sentir na face... o vento...
Quero deixar-me ir nas ondas do teu mar
Mas não posso avançar nesta corrente
...
E sobre o mar, gaivotas rasgam o céu...
O sol, cor de fogo, põe-se, na outra margem
e neste impasse... nesta indecisão...
não embarco... esquecida de mim, nesta viagem...
TEMPO
Gosto de ti... não nego...
da indiferença nasceu este turbilhão de emoções
que me consomem e desgastam por dentro
que (talvez) o tempo transformará em ilusões...
...
O tempo... este tempo que me mata
que passa devagar e que tarda
que passa por mim... por ti
que chega, que se afasta...e nos separa
...
Quero... não quero... não sei se quero...
não sei mais nada...
esta incerteza deixa-me exausta
nesta ilha deserta , enevoada...
ESCOLHAS
desde a última vez…?
Quanto tempo…?
Não importa certamente
Porque a saudade dói
neste espaço vazio… frio…
Lá fora a chuva cai,
o dia está cinzento… escuro…
E entre nós está um muro...
que não podemos transpor…
Recordas-me… recordo-te…
nesta nossa outra vida
... porque temos outra vida…
não sabemos se perdida…
Mas temos outra vida
além da que vivemos agora...
Se vamos ganhar ou perder
com as escolhas que fazemos
Nunca… nunca vamos saber...
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
MAR REVOLTO
Espero por ti… e desespero
Neste dia cinzento… como eu…
Nada me traz a paz que quero
Nem este mar… nem este rio
Nem esta imensidão azul do céu…
Este silêncio que me esquece,
Esta luz, que este véu quer encobrir
Esconde a chuva que caí em mim,
Quando nas margens da minha margem
Num mar revolto quero partir
Neste dia cinzento… como eu…
Nada me traz a paz que quero
Nem este mar… nem este rio
Nem esta imensidão azul do céu…
Este silêncio que me esquece,
Esta luz, que este véu quer encobrir
Esconde a chuva que caí em mim,
Quando nas margens da minha margem
Num mar revolto quero partir
ABRAÇO
Põe o brilho no meu olhar
Agora, que o sol, radioso, alegra o dia
Nas tuas carícias, deixa-me embalar
Na tua pele, a minha pele, quente... macia
...
Abraça-me como quem abraça o tempo
Preenche o vazio que há em mim
Liberta-me desta mágoa, dá-me alento
Faz-me sentir sensações sem fim
...
E nesse abraço eu adormeço
Vencida pelo cansaço de mais um dia
E no silêncio do teu silêncio
Apago o medo que me envolvia
Cabo Espichel
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