segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

São os sentidos que me prendem ao mundo
São velhos amigos entre o vil e o tu.
Rasgos de cor e poesia que acorda
Os ventos que beijam o meu corpo nu.
Arrepios que senti ao tocar-te
Beijos que vesti por todo o lado.
Olhares que descrevo de olhos fechados
Luares que perdi ao sonhar acordado.
Eu sou vulgar
Eu sou mais um.
O herói, que perdeu,
Só ficou, o FRIO.
Pedaços de ti no frio da noite
Um corpo sozinho, o olhar que eu vi.
Por tudo o que te disse te peço silêncio
Não falo ao mundo pois eu já o senti.
Eu sou vulgar
Eu sou mais um.
O herói, que perdeu,
Só ficou, o FRIO.
Dei-te a mão ao pedires-me socorro
Fiz-te a cama dormiste no chão.
Claro que fui tudo e agora sou nada
Foste eterna, já não tem solução.

Eu sou vulgar

Eu sou mais um.

Eu sou vulgar

Eu sou vulgar.

Link: http://www.vagalume.com.br/homem-mau/o-frio.html#ixzz2LI22ASUJ
 
 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

ABSINTO

Quis começar de novo
voltei ao ponto de partida
morro  por dentro
mas sigo em frente...
cada dia da minha vida

Rasgo o passado
apago o teu corpo... o teu rosto...
Cada carícia
levada pelo vento
fechada por dentro
para sempre esquecida

Errante, já não te sinto,
o teu absinto
fez-me morrer...
amanhã...  vou  renascer
ou no outro dia (quem sabe)
quando amanhecer...